Guilherme Carneiro da Cunha Bauer, compositor e professor carioca, é atualmente um dos principais compositores da geração de vanguarda nascida nos anos 40 e 50. Formado exclusivamente no Brasil, foi aluno de violino de Iolanda Peixoto e Oscar Borgerth, e participou de grupos de câmara e da Orquestra Sinfônica Nacional da Rádio MEC. Em 1977 organizou o grupo Ars Contemporânea que, durante sete anos, realizou inúmeros concertos visando divulgar, principalmente, o repertório brasileiro. Como compositor, teve aulas com Cláudio Santoro (contraponto e composição), Esther Scliar (análise musical) e Guerra-Peixe (harmonia, contraponto, fuga, composição e orquestração), constituindo, com este último, sólida e enriquecedora amizade.
Lecionou composição e orquestração na Universidade Estácio de Sá / RJ (1986 a 1999) e, desde 1983, vem lecionando na Escola de Música Villa-Lobos / RJ harmonia, contraponto, fuga, orquestração e composição.
Lecionou composição e orquestração na Universidade Estácio de Sá / RJ (1986 a 1999) e, desde 1983, vem lecionando na Escola de Música Villa-Lobos / RJ harmonia, contraponto, fuga, orquestração e composição.
Foi idealizador de dois importantes projetos de divulgação da música nacional: a gravação, em CD, de mais de 50 obras de compositores brasileiros pelo selo RioArte Digital, da Prefeitura do Rio de Janeiro e do Projeto Estréias Brasileiras, patrocinado pelo CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) que, em 1997, encomendou e estreou 33 obras de autores nacionais.
Deu palestras sobre música brasileira, em 1996, nas universidades da Flórida, Miami e Houston, nos EUA. Em 1999, no Conservatório Bruckner, Linz (Áustria), participou de um ensaio público de sua obra Reflexos, encomendada e estreada pelo George Crumb Trio.
Seguiu, em seu período inicial, a estética do atonalismo. Posteriormente adotou uma linguagem livre apoiada, muitas vezes, nas tradições musicais populares. Contabiliza um total de oito prêmios em concursos de composição, com destaque para o Prêmio ESSO de Música Erudita, Concurso Latino-Americano da UFBa e Prêmio da Sociedade Cultura Artística de São Paulo/SP. Recebeu, em 1998, o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) pelo Quarteto de Cordas nº 2.
O cd Partita Brasileira, lançado em outubro de 2002 e portador da etiqueta RioArte Digital, mais a chancela da Academia Brasileira de Música, aglomera parte da produção compreendida entre 1981 e 2001.
Durante a XVI Bienal de Música Brasileira Contemporânea, em novembro de 2005, foi realizada a primeira audição das Cadências para Piano e Orquestra, obra escrita através de uma Bolsa Vitae de Arte.
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